sexta-feira, 28 de março de 2008

GOVERNO DO RJ CONFIRMA 54 MORTES POR DENGUE NO ESTADO

RIO DE JANEIRO - O Estado do Rio tem 54 casos confirmados de morte por dengue, dos quais 20 pelo tipo hemorrágico da doença. A informação consta do balanço que a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) divulgou nesta quarta-feira.
Fonte: 26/03/08 Jornal Último Segundo

Tele DENGUE: 0800.61.1997
(ligação gratuita)
(INFORMAÇÕES SOBRE A DENGUE E O MOSQUITO AEDES AEGYPTY PERIGOS DA DENGUE E COMO DEFENDER-SE ´PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE/GOVERNO FEDERAL)

Cidade do Rio de Janeiro
Tele Dengue RJ: 2575-0007
(das 08h às 20h, dias úteisInformações sobre dengue e combate a mosquitos)

Tele Saúde RJ: (21) 2273-0846
(das 09h às 18h, dias úteisAssuntos ligados à saúde no Município)

Telefone Geral Prefeitura Rio: (21) 2503-3000
Telefone de mesa geral da prefeitura.
Fonte: Site Prefeitura Do Rio de Janeiro: http://www.rio.rj.gov.br/

IMPORTANTE:

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Clique aqui para conhecer o AEDES AEGYPTI (MOSQUITO DA DENGUE)
Clique aqui para saber como COMO COMBATER O MOSQUITO

Fonte: Site Dr. Drauzio Varella: http://drauziovarella.ig.com.br
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A secretaria investiga ainda outras 60 mortes suspeitas. Até o momento, foram notificados no Estado 41.978 casos da enfermidade, dos quais 28.233 na capital fluminense. Das 54 mortes, 31 foram registradas na capital.

Prefeitura deixou de usar mais de R$ 5 mi contra a doençaRelatório do Tribunal de Contas do Município informa que a prefeitura do Rio de Janeiro deixou de gastar cerca de R$ 5,4 milhões repassados pelo governo federal no exercício de 2006 no combate a vetores, entre eles da dengue.

Esse valor corresponde a 23% dos recursos transferidos pelo Ministério da Saúde por meio da rubrica Teto Financeiro de Vigilância em Saúde.

Ainda de acordo com o TCM, mesmo os recursos utilizados não foram aplicados adequadamente. Houve gastos com aluguel de ambulância e convênio com a Companhia de Limpeza Urbana do Município (Comlurb) para limpeza de hospitais, o que é vedado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

O relatório foi votado em janeiro pelo TCM e em 13 de março a prefeitura encaminhou resposta ao tribunal. O texto ainda está em análise pelos conselheiros.O relatório mostrou que o governo federal repassou para o Rio R$ 18,1 milhões em 2006, mas o valor liquidado (pagamento autorizado) pela prefeitura foi de R$ 12,7 milhões. O valor empenhado (reservado para pagamento) era um pouco superior: R$ 13,8 milhões. A prefeitura não informa os gastos específicos no combate à dengue, contrariando a recomendação do TCM.Outras irregularidadesEsse não é o primeiro relatório sobre a dengue do TCM. Em 26 de março de 2002, outro relatório apontava irregularidades como falta de carros, suspeita de larvicida ineficaz e número insuficiente de agentes de saúde.

"A situação não mudou quase nada. A grande questão é a falta de ação continuada para o combate à dengue", comentou Lúcia Knoplech, inspetora-chefe da 4.ª Inspetoria Geral do TCM, que coordenou o último relatório.Dados obtidos no Fincon, sistema de contabilidade da prefeitura, mostram que também houve redução de R$ 2,7 milhões nos investimentos em combate a vetores em 2007, comparando-se com o ano anterior.

"O que se pode concluir é que não é por falta de verba que a situação está tão grave, porque sobra dinheiro no fim do ano", afirmou a vereadora Andrea Gouvea Vieira (PSDB), integrante da comissão de Finanças da Câmara dos Vereadores.Outro ladoPor e-mail, o prefeito Cesar Maia (DEM) informou que os gastos da verba para o controle de vetores com limpeza de hospital e aluguel de ambulância será alvo de auditoria da Controladoria Geral do Município "com fins de regularização".

O prefeito disse ainda que não seguirá a recomendação do TCM de especificar os investimentos em combate à dengue. "A rubrica dengue só recebe parte dos recursos. Exemplo: alguém chega num hospital com dengue e é tratado. (O valor gasto com o tratamento) não está na rubrica dengue."O prefeito não explicou a redução dos gastos. "(A prefeitura) liquidou R$ 12 milhões. Mas empenhou quanto? Quanto trouxe carregando de 2006 e aplicou em 2007?". O prefeito não respondeu às próprias questões.


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